História

2001

Escola de Música

A partir de 2001, surgiu um novo projeto Escola de Música, com o intuito de incentivar mais jovens a aprenderem música, e já conta atualmente com 42 alunos, tendo o mais novo 3 anos de idade, e o mais velho com 65 anos. Existem 9 professores a lecionar na escola de música, 1 de iniciação musical, 2 de formação musical, e 7 de instrumento. Existe 1 turma de iniciação musical, com idades compreendidas entre os 3 e 6 anos, que conta com 9 alunos, e mais 5 turmas de formação musical, a partir dos 6 anos de idade, incluindo uma turma de adultos, totalizando assim 34 alunos.


1995

A Banda

Em 1995, teve que se optar por continuar ou com a Banda ou com a Orquestra Ligeira, e a direção decidiu permanecer com as atividades da Banda, e assim terminaram as atividades da Orquestra Ligeira nesse mesmo ano. Até 2001, os músicos aprendiam solfejo através do Maestro, e era ele que ensinava os jovens que queriam ingressar na banda, e ensinava também como se tocavam os instrumentos.


1991

70 Anos

Em 1991, a SFA comemorou 70 anos de existência, contando com a participação da Orquestra Ligeira e da Banda, num evento com bastante aderência por parte da população de Alvorninha.


1986

Orquestra Ligeira

Em 1986, teve início a Orquestra Ligeira da SFA, composta por alguns músicos e também algumas vocalistas, que acompanhavam o restante do grupo ao cantarem. O repertório da Orquestra Ligeira era maioritariamente música popular portuguesa, e na altura não existiam partituras para Orquestra. Quem escrevia os arranjos para serem tocados era o Maestro Raúl Quintino Raimundo.


1978

Nova vida à SFA

Em 1978, o Sr. António Francisco Duarte, conhecido por Sr. Duarte, voluntariou-se para dar uma nova vida à SFA, e assim tornou-se presidente. Contou com a ajuda dos irmãos Raúl Quintino Raimundo e Joaquim Raimundo, do Sr. António Rego Filipe, do Sr. Virgílio Santos, do Sr. José Carlos Silva entre outros. Nesse mesmo ano, foi catalogado o primeiro Sócio, o Sr. José Prim. A ideia foi do próprio, que juntamente com o Sr. Duarte criaram os sócios, como forma de obter algum rendimento extra. Inicialmente, as cotas eram cobradas porta-a-porta por toda a freguesia. De salientar ainda uma figura fundamental na história desta Sociedade, o Sr. Raúl Quintino (tio do maestro Raúl Quintino Raimundo, que com 70 anos de idade e 58 anos como músico, era um apaixonado pela música e um grande executante, pelo qual todos nutriam grande respeito, e que, um cruel e estúpido acidente o retirou do nosso convívio, quando ainda muito tinha para dar. Antes do 25 de Abril de 1974 era impensável existirem mulheres a integrar a Banda da SFA, mas, quando ressurgiu em 1978, já contava com a presença feminina nas atividades que realizava. Antes dos anos 80, a Banda era composta maioritariamente por adultos (normalmente, acima dos 40 anos) e a partir desta época os jovens começaram a interessar-se pelas atividades que a Banda realizava, e o ambiente familiar que era vivido, e continua a ser vivido, entre os músicos.


1976

Incêndio

Em 1976 (durante o tempo em que esteve inativa), ocorreu um incêndio na sede da SFA, (que era também sede da Junta de Freguesia), e este incêndio destruiu grande parte da documentação, fotos, arquivos e história da SFA, e por esse motivo não se sabe por completo a história anterior a estes anos.


1972

6 Anos sem música

A SFA continuou a sua atividade por mais 46 anos até ao ano de 1972. Nesse ano a SFA teve uma interrupção que durou 6 anos, até ao ano 1978. A interrupção deu-se pela falta de músicos, que tinham sido destacados para a Guerra Colonial, que se iniciou em 1961 e terminou em 1974.


1926

Cana verde

Em 1926, a SFA já aparecera nos jornais regionais, como por exemplo, na Gazeta das Caldas “Às 5 e tanto o ‘maestro’ da filarmónica de Alvorninha agitou uma cana verde. Julgamos que se ia ouvir aquela linda canção: «Ó minha caninha verde, Ó minha verde caninha!...» Puro engano. Em vez dela surgiu-nos um formidável «fox» que fez agitar a assistência num frémito heroico. A caninha era simplesmente uma batuta. E a função começou… A filarmónica de Alvorninha quebra a monotonia do intervalo, rasgando os ares com os estridentes sons duma marcha taurina.”


1921

Banda do Barrete

A Sociedade Filarmónica de Alvorninha (SFA), foi fundada a 9 de abril de 1921, por iniciativa dum farmacêutico de nome Ribeiro, que, sabendo um pouco de música, começou a ensinar solfejo, juntando-se-lhe mais tarde o Padre António Marques de Sousa, Pároco de Alvorninha naquela altura (também conhecido por Padre Macatrão), o Sr. António Filipe e o Sr. Joaquim Botelho, que formaram a primeira Direção. Mais tarde, e devido ao desenvolvimento da Banda, um Sub-Chefe da Marinha, Manuel Luís Barbosa, assumiu a regência da Banda e manteve-se largos anos ao comando deste grupo de músicos. O primeiro serviço da Sociedade Filarmónica de Alvorninha foi na Benedita, Concelho de Alcobaça. Nessa altura não existia fardas, cada músico vestia o seu fato civil, e alguns deles usavam um Barrete, o que valeu o nome de ‘Banda do Barrete’.


Sobre

A Sociedade Filarmónica de Alvorninha é uma associação sem fins lucrativos, dedicada a arte musical e ao seu ensinamento, representante da cultura e fomentadora do enriquecimento intelectual de todos que a compõe ou que tem contacto com o sou trabalho.